Mãe de meu filho,
Portadora do investimento sagrado tão desnecessário para ti, o que não queres de mim é toda a minha angústia de te ver me sobrando pelo ventre e estás na tua razão fútil e me apequeno inútil. Não sei porque te quero tanto, mas só me fizeste tanto querer mesmo tanto não me querendo. Só o que já havia aí dentro, de um modo que me enganei e nem sei o que quero. Amei, mas não permitiste esquecer do único jeito que eu sabia esquecer as pessoas sagradas. Quanto não pediste, amada minha. Agora Inês é morta, a velocidade do amor não me importa e trocara tempos verbais, fizesse alguma lambança na tua sentença.
Construísse uma amizade sem jeito, tão desnecessário? Isso que chamas de ideário, de romantismo das coisas que li, dos erros que entendi, talvez de tudo que temos de tão diferentes em ti. Deste filho que seremos desafiando meus amores em todos os vetores e como serei quando aceitar que aquilo que só tive tão pouco e que além vive e que tenho algum mérito crescendo-te meu espírito. Tu passas por tudo isso sem querer me explicar como é ter alguém também eu aí dentro de ti; como se não fosse comigo, a querer ser pai de meu filho.
sábado, 31 de julho de 2010
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