segunda-feira, 22 de março de 2010

Te amo, porra!

Não é de todo ruim
testar os limites do corpo
e viver estas coisas
que os corpos expremem
de extremas naturezas
e em tais sumos que
sublimam às cabeças
deixando atordoado,
mais ou menos,
com um cheiro assim:

Que vira alegria e lágrima,
que vira bebê e barba
e põe à prova
todas as estruturas
da minha humanidade
tão mais simples e pura
que tua narcisa realidade biológica.

Só me resta batalhar
a demanda material,
esta resistente linha de teia mesquinha
que sobrou de seu interesse em mim.

Um coração é sempre pouco e tosco
perto do teu cérebro de macaco
e deixo de ser refém
das mulheres que não me querem
(onde você será só mais uma);
da sentimentalidade morta,
cada vez mais imprestável.

Sua beleza, inteligência e perspicácia
integral e atlética são infalíveis demais
para admitir um trilho sem planos
perfeitos e seus fetiches animais,
ou ter um filho compartilhando meu nome.
O que você fez, não foi sozinha
tem ingrediente meu em sua cozinha
se você não gosta, a culpa é sua,
não minha!!! Nós dois tínhamos fome.

Nunca deixarei de compartilhar
o que você faz questão de guardar pra si.
Foi você quem me transformou
neste cara aleatório do bar...
No princípio eram só sentimentos
espontâneos tal nossa geração,
mas você é o próprio narcisismo
e, sozinha, jamais conseguirá
dividir sua vida com ninguém
pela simples ausência de outrem
ao seu lado, minha lagartixa!

e o amor é importante,
e só se precisa de amor,
e amor é tudo que precisa...
vira semente que vive,
is porro all you need!
Te amo, porra!

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