Um velho fazia cercas
na véspera do ano novo
me falou da sexta-feira
e do peso de um ovo
que não se carrega
nem tão pouco se pode ver carregar...
que não se enxerga.
é só uma fé verdadeira
na promessa da entrega
que precisava conquistar.
Pular todas as etapas
tem dissonâncias cognitivas
tem hiatos, poucos fatos,
poucos atos na história,
não tem planos nem contratos...
tem perspectivas aflitivas
de quem precisara conquistar
a linda mãe de meu filho...
logo eu tão ofuscado;
logo ela, tanto brilho...
faz um mês que sou spiro-gyro
acordo sonhado e piro
sonho acordado respiro, suspiro
e como suspiro... e como suspiro...
doce, super doce, nauseio e piro,
respiro... brilhando na água
Eu viro e vivo de um lado pro outro
do seu ventre, eu cresço seu seio
que parte viva de mim irá se fartar
faço no teu gênero outro conceito
e a incerteza não desce
uma fruta nova que amadurece
com a textura mais estranha
e o gosto mais surpreendente
que já estou a engolir
entre línguas e dentes
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